segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Link para Baixar e-Books sobre Mídias Sociais

http://www.blogmidia8.com/2010/09/36-livros-sobre-midias-sociais.html

Blog bem bacana que reúne muitas coisa sobre Mídia Social

Afinal, o que são redes sociais (ou: por que o poder é uma medida de não-rede)?



De um certo ponto de vista o que representamos como redes são rastros de fluições: tentativas de capturar uma dinâmica que ocorre no espaço-tempo dos fluxos, ou naquela particular “brana” onde essas fluições existem como tais.

Desse ponto de vista – que deverá ser o da chamada ‘nova ciência das redes’ se e quando os pesquisadores descobrirem que não podem remendar os velhos estatutos das ciências sociais, inserindo seus métodos (matemáticos) de análise para escapar dos discursos descritivos e prescritivos dessas ciências – redes não são o que parecem (nodos linkados entre si, representados por grafos: arestas e vértices) mas movimentos em um campo de fluições (como se fossem configurações de aglomeramentos – ou espalhamentos – de bósons, para fazer um paralelo com partículas mensageiras dos campos de forças físicas).

De um ponto de vista político, entretanto – obrigatório, se quisermos continuar usando o conceito de ‘poder’ sem cometer deslizamentos epistemológicos mais graves – redes sociais (distribuídas) são movimentos de desconstituição de hierarquia (na exata medida dos seus graus de distribuição).

Portanto, ao invés de ficarmos discutindo a possibilidade de alguém exercer poder nas redes, deveríamos estar discutindo a medida da impossibilidade de alguém fazê-lo (e essa medida, convém repetir, é a medida inversa do grau de centralização da rede em questão). Isso porque, conquanto de um ponto de vista topológico, todos os complexos de fluições (ou coleções de nodos e conexões) sejam redes (mais distribuídas ou mais centralizadas), o termo rede é aplicado correntemente à configurações onde há multiplicidade de caminhos (abundância). Não costumamos usar a palavra rede para designar hierarquias (caracterizadas pela escassez de caminhos), a despeito de sacrificarmos com isso o rigor matemático (para o qual todos os sistemas de nodos e conexões devem ser notados como redes independentemente do grau de distribuição).

Ora, se quanto mais caminhos houver entre os nodos menos poder se consegue exercer sobre eles, então – em homenagem à clareza, deveríamos dizer que – o poder é uma medida de não-rede.

A sociologia tem alguma culpa por essa confusão de conceitos. Sua culpa – para resumir em poucas palavras – foi apenas a de não ter compreendido as redes. Ou ter tentado apreendê-las a partir de conceitos inadequados ou impotentes para captar o que está além (ou seria aquém?) da representação: conceitos como ‘representação’, ‘atores sociais’, ‘grupos’, ‘estruturas sociais’ e, por incrível que pareça, ‘social’ e ‘sociedade’. Já havia ela (a sociologia) cometido o mesmo erro com a noção de capital social (e se trata, exatamente, do mesmo erro de vez que a abordagem sociológica não entendeu que ‘capital social’ e ‘rede social’ se referem, exatamente, à mesma coisa).

Vamos, portanto, tentar refazer aqui o caminho desse erro.


Augusto de Franco:
http://escoladeredes.ning.com/profiles/blogs/o-poder-nas-redes-sociais

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Como funcionam as ligaçãoes entre as pessoas? TEDxSP – Augusto de Franco

Uma rede social é composta por uma estrutura de pessoas conectadas que compartilham o mesmo interesse e que estejam interagindo nesta mesma estrutura.  Uma rede social só existe se a interação for contínua, se houver troca de informação entre os usuários. Dessa forma, a rede propriamente dita não é somente virtual, mas física pois são as pessoas em comunicação que é formada a rede em si.

Segundo Franco, 2008. “Redes são sistemas de nodos e conexões. No caso das redes sociais, tais nodos são pessoas e as conexões são relações entre essas pessoas. As relações em questão são caracterizadas pela possibilidade de uma pessoa emitir ou receber mensagens de outra pessoa. Quando isso acontece de fato dize-se que uma conexão foi estabelecida.”

 Marteleto (2001, p.72), define o que são redes.
 Representam “[...] um conjunto de participantes autônomos, unindo idéias e recursos em torno de valores e interesses compartilhados”. A autora ressalta, ainda, que só nas últimas décadas o trabalho pessoal em redes de conexões passou a ser percebido como um instrumento organizacional, apesar de o envolvimento das pessoasem redes existir desde a história da humanidade.

Segundo Raquel Recuero 2004,  “ O interesse no estudo de redes complexas permeia todo o século XX. Iniciado pelas ciências exatas, matemáticos e físicos trouxeram as maiores contribuições para o estudo das redes, que depois foram absorvidas pela sociologia, na perspectiva da análise estrutural das redes sociais”.
Existem vários artigos e publicações sobre o assusto desde a assenção profissional pelos contatos nas redes sociais os chamados “networks”; estatisticas são feitas pelas empresas que apostam no markenting e publicidade na rede como uma maneira de promover a sua marca e ou (produtos), e ter mais visibilidade no mercado  e obter mais sucesso.                     
Cada vez mais as redes são utilizadas pelas escolas, empresas pela sociedade em geral para a divulgação de seus trabalhos, produtos e serviços  desta maneira podemos ter uma pequena dimensão do que seria rede. Um espaço de compartilhamento onde a maioria das pessoas com acesso à internet que tem um perfil nestas páginas cada vez mais popular entre os jovens.